A epilepsia é um transtorno neurológico causado por uma alteração na atividade elétrica do cérebro humano. Ela pode ser progressiva em alguns indivíduos e provoca crises convulsivas com certa frequência. A doença aparece em cerca de 1% da população mundial.
A crise convulsiva é causada por descargas elétricas desenfreadas (como se fosse uma “tempestade elétrica” no cérebro), que atingem todo o corpo, fazendo com que a atividade cerebral seja completamente alterada. Ela também pode provocar outros tipos de manifestações anormais na pessoa portadora da doença, como a fala sem sentido ou até mesmo fazendo com que ela fique com o olhar parado, completamente fora do ar.
Fatores que podem desencadear as crises epilépticas (convulsões) nos portadores da doença:
- Alterações de luminosidade
- Falta de sono
- Ingestão de álcool
- Ansiedade descontrolada
- Alguns medicamentos e drogas
- Muito nervosismo, entre outros
Lembrando que nem todas as crises convulsivas são originadas pela epilepsia. O abuso de álcool, febre alta, uso de drogas ou abstinência das mesmas, também podem provocar episódios convulsivos. Só o médico pode determinar qual é a origem real das convulsões.
Causas
A atividade elétrica anormal do cérebro que leva as convulsões pode ser uma conseqüência de neurônios com anomalias, tumores cerebrais, meningites, AVC ou por doenças de ordem genética. Porém, em alguns casos, a origem dos episódios de convulsões não é descoberta.
Diagnóstico
O inicio do tratamento deve ser o mais pronto possível. Deve ser analisada qual é a gravidade do quadro do portador da epilepsia. O eletroencefalograma e a ressonância magnética são comumente usados para definir o diagnóstico da doença.
A utilização desses métodos para definir o porquê da epilepsia é altamente importante, pois o médico precisa também descobrir em qual área do cérebro do paciente está acontecendo o distúrbio elétrico que provoca a crise epiléptica.
Conseqüências sociais da epilepsia
O individuo portador da doença deve compreender que se fizer o tratamento correto da epilepsia, ele poderá levar uma vida normal, como a de qualquer pessoa. Em alguns casos, a doença até acaba desaparecendo com o passar do tempo. Além disso, a enfermidade não causa danos no cérebro.
Muitas crianças e jovens epilépticos podem apresentar problemas de adaptação e emocionais ao longo da vida. Isso também deve ser levado em conta durante o tratamento. Mulheres que tem epilepsia podem ter filhos completamente saudáveis, como qualquer outra.
Tratamento
É importante que o paciente esteja ciente de que o tratamento da epilepsia será longo e, em muitos casos, será para toda a vida. A medicação é realizada de acordo com o tipo e a severidade da crise de cada um. Desde que ele siga corretamente o tratamento proposto, sua qualidade de vida aumenta substancialmente e as crises epilépticas diminuem na mesma proporção.
Por Danielle Batista