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O papel da escola na alimentação

A escola possui um impacto muito forte sobre a vida dos jovens: são quase cinco horas por dia, 30% do tempo que passam acordados, passados dentro daquela instituição. Lá eles podem receber, levar ou adquirir seus lanches, diariamente, e aquilo que pode parecer ser um momento prazeroso para conversar e lanchar com os amigos pode ter repercussões severas em suas vidas.

A melhor solução seria a própria escola ser responsável pela preparação e distribuição dos lanches, havendo assim um maior controle quanto à qualidade do ponto de vista nutricional, entretanto não é o que acontece – muitas escolas, na verdade, ganham muito com a venda de lanches pouco saudáveis, como refrigerantes e frituras. Como, então, mudar esse quadro e levar a escola a assumir a sua responsabilidade na formação dos jovens também no momento de suas refeições?

Diversos nutricionistas e demais pesquisadores estão analisando diversos fatores em torno das escolas a fim de determinar como tal situação pode ser revertida – mas até agora, poucos resultados positivos foram alcançados. Talvez consigamos maiores resultados nos próximos anos, se houver um maior apoio também dos meios de comunicação para reforçar a mensagem, mas é extremamente vital que as escolas comecem a desempenhar seu papel, incentivando os escolares a terem uma alimentação melhor.

Participação ativa no processo de construção de hábitos alimentares saudáveis não significa somente oferecer opções saudáveis ao lado de opções não-saudáveis (muitas vezes até mais baratas). Significa abolir do cardápio das lanchonetes das escolas aquelas opções não-saudáveis a fim de que quem adquira lanches naquela escola compreenda que aqueles alimentos nem mesmo deveriam estar ali, um local dito ser responsável pela formação educacional de muitos.

E esperemos que os pais dos alunos cobrem das autoridades medidas punitivas para as escolas que não seguirem tais práticas, pois a necessidade de novos hábitos alimentares é urgente, tendo em vista o grande número de consequências (muitas vezes irreversíveis) que os mesmos podem ter em nossas vidas quando negligenciados.

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