Muitas pessoas já estão se conscientizando quanto à importância de cuidarmos mais de nós mesmos, evitando assim certos problemas de saúde que, ao longo dos anos, podem provocar sérios danos ao nosso organismo. Entretanto, tais esforços podem não ser ainda suficientes para eliminar alguns problemas, como a obesidade.
A obesidade trata-se de um mal que vem crescendo muito rapidamente em nossa sociedade, com consequências graves: quando não causa complicações cardiovasculares graves, pode provocar traumas psicológicos tão grandes na pessoa que passa a ser anoréxica, rejeitando todo e qualquer tipo de comida por medo de voltar a ser obeso, o que põe sua vida em risco ainda maior.
Fóruns e seminários são promovidos com o intuito de debater sobre a obesidade e o futuro do planeta, mas será que tais eventos estão produzindo os efeitos esperados? Será que aquilo que se discute é trazido para perto das pessoas, como uma solução para alguns de seus problemas? E será que somente isso é suficiente para reverter um problema que, na verdade, está enraizado em nossa cultura social?
Nossos jovens gostam de encontrar-se em fast foods e bares para conversarem, rirem e, claro, comerem e beberem. Os buffets de festas e eventos são repletos de salgados, frituras, doces e refrigerantes. Encontros familiares ou com amigos nos fins de semana podem significar churrascos, pizzas e outras massas. Em meio a uma “cultura gastronômica” tão pouco saudável, como esperar reverter uma situação tão alarmante para a qual poucos dão a devida atenção?
Dietas hipocalóricas podem ser uma solução a tratar da obesidade, desde que acompanhada de outras medidas, como prática de exercícios físicos e acompanhamento médico. Não se trata da “maçã de ouro”, uma solução mágica, mas é uma solução eficiente e que traz muitos outros benefícios para a saúde do indivíduo.
A conscientização deve partir de diversos meios: do governo, das instituições de ensino e dos familiares. Sem a participação destes três elementos, não há como esperar mudanças na atual condição da humanidade.