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Você confia no que come?

Opa, pessoal, tudo bem?

Hora do almoço é hora sagrada… Mas não se preocupem, já almocei e agora estou vindo aqui para deixar mais um tema para pensar: você confia naquilo que come?

Deveríamos confiar, não? Afinal de contas, a alimentação é fundamental na sobrevivência do ser humano. Mas… será que os alimentos que estamos ingerindo são realmente saudáveis? E se estivermos “armando uma bomba-relógio” dentro de nossos estômagos?

Esta não é, com certeza, um tema fácil para ser discutido: graças aos avanços tecno-científicos, um alimento pode ser produzido, preservado e/ou preparado de diversas formas, cada qual, como sempre, com suas vantagens e desvantagens. A diferença entre o resultado delas é perceptível na carteira ( $$$ ), na mesa ou em como nossos organismos reagem a eles.

Vamos então discutir um pouco sobre este último?

Se eu lhe perguntar: o que pode fazer mal ao seu organismo? Bem, facilmente você citará doces em excesso e frituras. Se você for leitor assíduo de sites de nutrição (se não for mas estiver interessado, recomendo o site Nutrição em Foco, um outro site do qual participo 🙂 ), você com certeza deve estar apto a citar até mesmo em que cada alimento pode ser ruim ao nosso organismo (como o leite, que apesar de ser essencial para o nosso corpo, é também fonte de gorduras saturadas).

Agora, será que é só quanto a isso que devemos nos preocupar? E quanto à proveniência dos alimentos?

Muitos são os termos que fazem parte do cotidiano da indústria alimentícia: transgênicos, agrotóxicos e orgânicos são alguns deles.

Por transgênico, compreenda que aquele alimento teve uma de suas características genéticas adulteradas para algum fim: melhorar o sabor, enriquecer o alimento com novos nutrientes, melhorar a conservação do mesmo, aumentar a produtividade, etc.

Como sempre, tememos o desconhecido e, sendo assim, logo se formou uma grande “frente de combate” ao uso de alimentos transgênicos. Alguns citam a possibilidade de efeitos colaterais, falta de estudos mais aprofundados, etc.

Eu concordo que não devemos usar algo sem conhecê-lo, mas não vou me dizer contrário aos alimentos transgênicos – acredito, sim, que os estudos nessa área devem ser maiores e mais consistentes antes de empregar-se o consumo dos mesmos.

Aqueles que já estão “prontos para atirar pedras” irão criticar-me, mas sejamos sinceros: se houver algo capaz de melhorar nossos alimentos SEM que nos cause prejuízos, não seria interessante? E se com isso conseguíssemos aumentar a produção, reduzir custos e, assim sendo, reduzir os preços dos alimentos?

Podem reclamar o quanto quiserem: também muitos foram contrários ao uso da penicilina, mas se não fosse por ela, muitos de nós não estariam aqui, vivos hoje. A biotecnologia deu vida à penicilina e tantos outros medicamentos que salvam vidas, apesar de muito já ter sido criticada.

Então, antes de me posicionar como contra ou a favor, prefiro que sejam feitas mais pesquisas, pois se há a possibilidade de eficácia de um método, acho que ele então merece o seu “voto de confiança” para que as pesquisas sejam feitas.

Repetindo, não quero ninguém como cobaia ou consumindo transgênicos sem que se saiba, o que gostaria é de que fossem feitas mais pesquisas.

Em contra-partida, muitos citam os alimentos orgânicos como sendo a melhor forma de garantir a qualidade dos alimentos e, portanto, a saúde do consumidor. Um alimento é dito como sendo orgânico quando, do plantio (ou reprodução, no caso de alimentos de origem aminal) até o momento em que chegam às nossas mesas, somente são empregados métodos naturais, ou seja, são dispensados o uso de agrotóxicos e tantas outras coisas que podem nos fazer mal.

Tudo bem, quanto ao emprego de agrotóxicos é inquestionável que não são lá uma boa escolha, pois o nosso organismo pode absorver resíduos dos mesmos. E isso não é uma boa coisa. 🙁

Entretanto, mesmo os alimentos orgânicos não estão livres de problemas: exemplo disso foi um lote de espinafres orgânicos que, se bem me lembro em 2007, estava contaminado por uma variação da bactéria E. coli, o que levou diversas pessoas (o fato ocorreu nos Estados Unidos) à intoxicação.

E mesmo depois dessa discussão, nossos problemas não estão terminados. O consumo de doces em excesso, mesmo os caseiros, não faz bem ao nosso organismo. Frituras e gorduras são outro problema, já que o fascínio que as comidas fast-food causam sobre nós é grande: tudo é muito gostoso (mas nada saudável).

A gordura hidrogenada, por exemplo, usada no preparo desses lanchonetes, pode ser a responsável pelo aumento do colesterol e, consequentemente, do risco de enfarto e hipertensão!

E agora? O que podemos fazer em meio a toda essa confusão? Bem, você não conseguirá (infelizmente) garantir que seus alimentos são 100% saudáveis, mesmo assim vamos à luta em busca de identificar a proveniência dos alimentos, bem como saber se eles são benéficos ao nosso organismo, procurando saber quais nutrientes (e/ou riscos) eles oferecem.

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