Como os adultos, as crianças podem sofrer de depressão, neste caso: depressão infantil. Não é incomum e uma vez que as crianças realmente são o mais puro dos seres humanos, pode estar certo de que se uma criança está realmente deprimida então é um problema muito sério.
Um dos equívocos mais comuns sobre a depressão infantil é contra-argumentar dizendo: “que tipo de pressão as crianças sofrem?”. Talvez este artigo revele alguns equívocos sobre a depressão na infância e o que ela é. Na verdade, é bastante semelhante à depressão clínica mutuária da terminologia médica e não é apenas resultante do baixo humor de uma criança como sendo a causa da “depressão” que acaba por ser o real motivo. Não, a depressão infantil é mais intrusiva na vida de uma criança e pode ter longa duração, se não tratada logo.
Talvez um outro equívoco possa ter a ver com a gente pensar que toda criança possui uma vida livre de problemas. Não necessariamente, pois sempre há a expectativa de aceitação pelos amigos, escola e família, que já é suficiente para fazer uma criança se preocupar e pode ser um grande fator a ser considerado no que diz respeito a lidar com um caso de depressão infantil.
Outras causas da depressão infantil:
- Histórico familiar de doença mental ou suicídio;
- Vítima de abuso (físico, emocional ou sexual);
- Doenças crônicas;
- A perda de um pai em uma idade precoce devido ao divórcio, morte ou abandono;
- Dieta inadequada e falta de exercício físico;
- A exposição excessiva a fatores negativos, como os pais discutindo, más vizinhanças, etc.
- Insuficiente atenção dos pais.
Embora esta não seja uma lista conclusiva sobre as causas da depressão em crianças, talvez esses fatores sejam os mais comuns.
Os sintomas da depressão infantil:
- Perda de interesse em passatempos e atividades;
- Repentina mudança no apetite;
- Mudança no padrão de sono (aumento ou diminuição);
- Dificuldade de concentração;
- Fazer declarações desvalorizando como “eu não sou bom o suficiente, eu sou idiota …”;
- Tristeza persistente;
- Pensamentos recorrentes de suicídio;
- Apego ou desapego excessivo.
Se você notar qualquer um destes sintomas no comportamento do seu filho pode ser hora de procurar ajuda. Mas, lembre-se, o primeiro passo pode ser falar com seu filho.
Refaça os laços afetivos com ele. Faça planos para uma “fuga”, um passeio com ele, algo como “Que tal você e eu irmos ao parque, só nós dois, hein?”. E então aproveite o momento para cuidadosamente ver qual poderia ser o problema.
Além disso, pegando alguns conceitos emprestados dos princípios da ioga, este seria um bom momento para avaliar a dieta de toda a sua família. Lembre-se: “você é aquilo que come”. A dieta desempenha, talvez, o papel mais importante na saúde de qualquer um, especialmente em crianças em fase de crescimento então todos os esforços deveriam ser feitos para “agradavelmente” impor uma dieta adequada. Você não deveria trabalhar isso duramente. A maioria das crianças adora bananas, outras frutas doces e sucos frescos. Legumes… talvez nem tanto, mas você entendeu a essência. Tente substituir alimentos processados com outros mais saudáveis.
Tire um tempo para estar lá com o seu filho ou pelo menos estar consciente de que ele ou ela está por perto. Lembre-se que crianças são imitadoras maravilhosas. Se acontecer de você estar deprimido, eu recomendo alternativas sem medicamentos tais como a ioga, bem como uma alimentação adequada, como foi mencionado previamente. Além disso, procure jejuar, mesmo que só um pouco, pois isso pode fazer maravilhas para restaurar o equilíbrio emocional, como resultado do corpo não estar ocupado com as obrigações da digestão, assimilação e reconstrução. Sua mente limpa e tudo desaparece lentamente e, consequentemente, você tende a encontrar as respostas para os problemas garantindo um tratamento para depressão em primeiro lugar. Tenha em mente entretanto que este passo radical é adequado apenas para adultos, não necessariamente para crianças.
Dedicar 30 minutos ou mais por dia para recreação ao ar livre para si e sua família. Visitas ao zoológico, um jogo mais ativo e natação tendem a aliviar a tensão criada no lar, escola ou no trabalho e este pode ser um grande jeito para ajudar a curar a depressão infantil em família. Faça esforços para estar alegre, tanto quanto for possível, uma vez que as crianças imitam o que os seus pais fazem constantemente.
Finalmente, se você é de alguma inclinação espiritual, tente o poder da oração e introduza o seu filho a ele. Ei, Jesus disse: “Deixai as criancinhas virem a mim e não as impeçais, porque delas é o reino de Deus.” Eu acredito que uma criança ligada a Deus está no caminho certo para impedir a depressão infantil. (É claro que com os fatores mencionados anteriormente, também)