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Integração da Educação Sexual para segurança infantil

A questão sobre uma educação sexual mais integrada tem sido sempre um assunto importante e urgente em debates por todo o mundo. Por algum tempo, os países têm sido assombrados pelas controvérsias quanto à possibilidade de que os pais devem permitir que seus filhos sejam educados sobre sexo muito cedo. Muitos pais naturalmente não gostariam de ver e ouvir as criancinhas falando sobre preservativos, sexo antes do casamento, gravidez e todos os outros temas relacionados.

Alguma vez você já se perguntou por que alguns pais estão sendo muito protetores com as suas crianças? Eles ensinam as crianças a maneira correta de lavar as mãos durante a temporada de gripe. Eles ensinam as crianças a usar o cinto de segurança nos automóveis. Eles ensinam as crianças princípios de auto-defesa e sobre não falar com estranhos suspeitos. O denominador comum: os pais querem garantir a segurança de seus filhos. Mas e quanto à segurança sexual?

A saúde sexual é uma coisa que a maioria dos pais não gostaria de ensinar aos seus filhos. Em uma visão utópica da vida, as crianças devem crescer para aprender sobre esses assuntos por conta própria. Mas uma vez ou outra, a história conta que muitas crianças e adolescentes acabam por ter sexo antes do casamento e da gravidez indesejada por causa da ignorância quando se trata de questões sexuais. Pior, muitas crianças e adolescentes também sofrem de doenças sexuais, simplesmente porque eles não tomaram conhecimento sobre certas medidas de segurança.

Muitos estudantes estão reclamando que não recebem conhecimento básico sobre saúde sexual. Mesmo em países livres como o Brasil, muitos estudantes estão culpando a falta de educação sexual adequada por suas desventuras sexuais. Muitos estudantes do ensino médio em escolas públicas nunca ouviram falar sobre penetração em suas aulas de biologia. O resultado: muitos deles são enganados e são levados para os riscos devido ao sexo desprotegido.

Resultados de um inquérito representativo de 1999, uma pesquisa nos Estados Unidos confirmou que a maioria dos professores acreditam que a educação sexual deve ser abordada na escola. A maioria deles, cerca de 93,4%, acha que os cursos de educação sexual deveriam sempre incluir tópicos sobre métodos anticoncepcionais e cerca de 89% acreditam que os tópicos sobre o aborto devem ser discutidos, enquanto 88% disseram que é necessário ensinar aos adolescentes como usar corretamente os preservativos.

A mesma pesquisa observou que os professores entendem o real valor e necessidade de manter a segurança das crianças. Nos Estados Unidos, a idade mediana para os adolescentes a se envolverem em qualquer forma de atividade sexual é de 17 anos. Por sua vez, a idade mediana para se casar é 25 para mulheres e 27 para homens. Sim, jovens estão começando a ter relações sexuais muito antes de quando planejam casar-se e este não é um problema restrito ao Brasil, como alguns poderiam pensar!

Assim, muitos educadores e pais argumentam que as escolas devem ter estratégias para a integração da educação sexual nos currículos. Nossas crianças merecem permanecer saudáveis e seguras de qualquer tipo de perigo sexual ou doença. Outro fato a se observar é que especialistas afirmam que as aulas de sexo e de saúde devem sempre respeitar diferenças em crenças e cultura religiosa. Saúde e segurança devem estar sempre no topo das prioridades. Assim, existe a necessidade de ensinar as crianças sobre sexo, doenças sexualmente transmissíveis, contracepção e outros problemas sexuais, mesmo em sua tenra idade.

Por Peter Castro

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