Promoção da saúde e bem-estar é o que todos procuram ao fazer uma atividade física. E para deficientes físicos não é diferente, afinal eles também desfrutarão dos benefícios da atividade física regular, desde que esta prática seja acompanhada por um profissional de educação física devidamente capacitado para dar o suporte adequado ao deficiente, da mesma maneira que deve ser com qualquer pessoa que não tenha deficiência.
Porém, para os deficientes físicos a atenção deve ser redobrada no que se diz respeito ao tipo de atividade e ao grau de deficiência de cada um. É como se fosse, por exemplo, uma seleção de atletas para uma equipe de futebol, onde cada selecionado deve ter afinidade com a posição a ser ocupada e, principalmente, se encaixar nos padrões da equipe. É nessa mesma metodologia que o deficiente físico se encaixa, mas pode ocorrer de ter casos excepcionais de certos graus de deficiência não impedirem a prática de uma atividade que necessitasse um pouco mais de mobilidade por parte do atleta.
As atividades físicas para deficientes físicos devem e precisam, mais uma vez, seguir os mesmos padrões das atividades para os não deficientes. Que é sempre iniciar de forma branda para evitar lesões, dores musculares e qualquer outro tipo de complicações à saúde do indivíduo.
Veja algumas atividades que podem ser praticadas por deficientes:
- Vela – praticado por pessoas de diversos graus de deficiência como deficientes visuais, portadores de paralisia cerebral, amputados entre outros;
- Natação – voltada para paraplégicos e demais deficiências citadas acima, e tem as mesmas características da natação para não deficientes, sendo que o atleta pode iniciar o nado de dentro da piscina ou na plataforma;
- Judô – voltado para deficientes visuais, tem pequenas alterações nas regras como, por exemplo, tolerância da pisada do atleta fora do tatame e outras;
- Bocha – é praticado por deficientes com paralisia cerebral, tendo como objetivo aproximar o máximo possível as bolas jogadas por eles à bola alvo (uma bola branca) e tentando também retirar de perto as bolas do adversário;
- Futebol – praticado por deficientes visuais, amputados e por portadores de paralisia cerebral, havendo alterações significativas nas regras para uma melhor adaptação dos praticantes;
- Basquete em cadeira de rodas – pode ser praticado por pessoas com poliomelite, amputados e com lesões na medula, existindo poucas adaptações na morfologia do esporte;
- Ciclismo – voltado para amputados, portadores de paralisia cerebral e cegos (acompanhados por guias), há algumas alterações nas regras, seguidas de adaptações para proporcionar mais segurança aos atletas;
- Lawn Bowls – este é parecido ao bocha, sendo que o mesmo pode ser praticado por atletas de todos os tipos de deficiência, entre outros.
Todo ser humano é capaz de ser feliz, basta encontrar os caminhos que nos levem à felicidade!
Por Márcio Costa