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Vitiligo

Descrição

Leucoderma ou vitiligo como é mais conhecida, é uma doença dermatológica não-contagiosa que acarreta na despigmentação da pele, através da ação auto-imune do nosso próprio sistema imunológico, que desconhece algumas células do corpo e as atacam, neste caso, os melanócitos (células que são responsáveis pela formaçao de melanina, por sua vez, responsável pela pigmentação da pele).

O vitiligo atinge cerca de 1% da população, ou seja, a cada 100 pessoas 1 é acometida por esta doença. É importante lembrar que ela não é hereditária, e sim, genética. Então pode-se dizer que ela pode até ser passada de pai para filho, mas só se manifestará se o indivíduo for pré disponível.

Alguns especialistas associam a doença a problemas emocionais, ansiedade, estresse e composição genética. Embora não houveram estudos consistentes que comprovam tais fatos, exceto a composição genética. Em casos mais severos o vitiligo pode espandir-se por até 85% do corpo.

Os locais mais afetados são tornozelos, rosto, joelhos, cotovelos, pescoço, antebraços, genitais, axilas e mãos. Pêlos sobre as manchas também são despigmentados.

Os sintomas são manchas esbranquiçadas com as extremidades bem pigmentadas e sensibilidade ao sol. No mais não existem relatos de dores nas áreas afetadas e/ou no corpo em geral. Pacientes que procuram orientações médicas são apenas para tentar solucionar a questão da aparência física ou em raros casos de queimaduras na pele, por causa da hipersensibilidade no local.

Bem, o diagnóstico é feito através de exame com lâmpada de Wood, usado com frequência para detectar a fase inicial da doença. E em casos diferenciados o diagnóstico é feito por biopsia (consiste na retirada de uma pequena parte de tecido para ser avaliada por estudos laboratoriais das células).

Não há prevenção para o vitiligo, talvez seja essa a explicação de tantas incidências da doença. Porém a mesma não causa outras complicações médicas a não ser as relacionadas a pele.

O tratamento

  • Na fase inicial – número pequeno de lesões e em poucas áreas afetadas – o tratamento pode ser tópico. É mais favorável em crianças;
  • Num quadro mais evoluído, pode ser feito com enxertos estéticos (pouco satisfatório);
  • Em casos acima de 50% de acometimento do corpo é frequente o interesse pela despigmentação do restante do corpo;

A fotoquimioterapia (substâncias fotossensibilizantes acompanhadas de exposição à raios ultravioletas) também é muita usada no tratamento. Existem ainda outros tratamentos, porém com baixa eficácia.

Por Márcio Costa

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