Os tratamentos para os indivíduos portadores de algum transtorno mental vêm evoluindo gradualmente ao longo dos anos. No caso de pessoas diagnosticadas com esquizofrenia novas terapêuticas vêm sendo administrados nos pacientes, para que eles consigam ter uma melhora em sua saúde mental, com um consequente aumento de expectativa de vida.
Fármacos utilizados para tratar Esquizofrenia
De uma maneira geral, os medicamentos utilizados para tratamento de esquizofrenia em pessoas idosas e em crianças devem ser administrados em doses menores do que no individuo adulto. Os antipsicóticos são fármacos administrados no paciente esquizofrênico com o objetivo principal de prevenir possíveis recaídas ou para reduzir os sintomas desse distúrbio mental. De acordo com especialistas na área de saúde mental, os antipsicóticos mais atuais ou atípicos, como também são conhecidos parecem ser mais eficientes no tratamento das manifestações sintomáticas da esquizofrenia, bem como atua amenizando os problemas cognitivos associados à enfermidade.
A grande maioria dos médicos é unânime em afirmar que os antipsicóticos são medicamentos essenciais para a terapêutica da esquizofrenia. Alguns profissionais costumam solicitar apenas como medida de rotina o exame ECG (eletrocardiograma) antes do individuo portador de esquizofrenia iniciar seu tratamento medicamentoso. Vale ressaltar, no entanto, que até o presente momento foi observado no tratamento de pessoas idosas com antipsicóticos que também eram portadoras de demência, que a redução dos sintomas de comportamento da esquizofrenia que a medicação deveria provocar, não pareceu ser eficiente, pelo contrário foi observado por pesquisadores que o uso de antipsicóticos nesses pacientes estava associado a um maior risco de óbitos nessas pessoas.
O ato de cometer suicídio não é raro em pessoas com distúrbios esquizofrênicos e psicóticos, por isso cabe ao psiquiatra administrar uma medicação que esteja de acordo com as reais necessidades de seu paciente, prevenindo maiores transtornos. Uma questão frequentemente levantada no uso de medicamentos psiquiátricos é a questão da dependência química, por isso mais uma vez, o especialista deve administrar a dosagem correta e prevenir o indivíduo sobre a maneira de evitar essa dependência.
Exemplo de medicamento para tratar Esquizofrenia – Aripiprazol
Contraindicações: o uso de aripiprazol é contraindicado em casos de sensibilidades aos componentes da medicação. A administração em mulheres gravida deve ser feita com muito cuidado, somente se de acordo com a avaliação médica, os benefícios trazidos para a gestante superarem os possíveis riscos ao bebê, pois até o presente momento, ainda não houve estudos científicos nos seres humanos, somente em animais que revelaram risco para o feto.
Precauções: foram detectados alguns efeitos adversos na administração do Aripiprazol em pacientes esquizofrênicos, como por exemplo, sintomas de ansiedade, dor de cabeça intensa, convulsões, dificuldade de deglutição (disfagia), pensamentos suicidas, entre outros.
Considerações finais
É importante ressaltar que todo e qualquer tratamento medicamentoso só deve ser prescrito por um profissional especializado da área médica. O texto acima com a descrição da medicação tem caráter apenas informativo.
Por Salete Dias