A gripe suína, também conhecida como influenza A ou H1N1, é uma variante da gripe comum e teve um surto em 2009, matando centenas de pessoas no mundo e aqui no Brasil. A doença é muito comum em porcos de diversas regiões do planeta.
Sintomas
A influenza A apresenta sintomas muito parecidos com os da gripe comum. São eles:
- Tosse
- Febre alta
- Dores de cabeça e musculares
- Fraqueza
- Diarréia
O problema dessa doença é que o vírus H1N1 é agressivo, atacando também adultos jovens, cujo sistema imunológico é saudável.
Grupos de risco
Durante a epidemia de 2009, descobriu-se que certos indivíduos que são mais suscetíveis a doença. São eles:
- Grávidas
- Crianças
- Portadores de doenças crônicas
- Obesos
- Profissionais da área da saúde
Diagnóstico
Como a doença é similar a uma gripe comum, a única forma de se determinar a infecção pelo H1N1 é através de exames de sangue laboratoriais específicos. Caso a pessoa tenha um segundo contato com o vírus, depois de já ter tido a gripe suína, ela se torna imune a doença.
Tratamento
Existem poucos medicamentos voltados para o tratamento da Influenza A. aqui no Brasil, é geralmente empregado o uso do Tamiflu. O problema é que o vírus sofre mutações no organismo, por isso ele acaba ficando resistente ao remédio.
Transmissão da doença
O vírus H1N1 é transmitido através do ar. Cumprimentar as pessoas e freqüentar ambientes fechados são ações que favorecem a transmissão da Influenza A. Por isso, ter hábitos de higiene saudáveis (como sempre lavar as mãos) é uma medida essencial para evitar o contágio.
Ao contrário do que alguns pensam a gripe suína não é transmitida através da carne de porco cozida.
Prevenção
Para não contrair a doença, algumas medidas de profilaxia podem ser tomadas, como:
- Isolamento do individuo contaminado, nos cinco primeiros dias de desenvolvimento da doença.
- Lavar as mãos e usar álcool em gel
- Evitar o compartilhamento de toalhas, lenços e talheres
- Em tempos de epidemia, evitar as aglomerações
Vacina
A vacina pioneira contra a gripe suína foi criada no final de 2009. Vários países gastaram milhões de dólares para adquirir lotes da vacina, em especial os europeus.
Aqui no Brasil, foi feito um amplo programa de vacinação, voltada para os grupos de risco, como as grávidas e adultos jovens. Infelizmente, a adesão ao programa foi baixa, devido a boatos falsos a respeito dos efeitos da vacina, especialmente para as crianças, o que levou muita gente a não se vacinar.
Em agosto do ano passado, após a vacinação em diversos países, a organização mundial da saúde (OMS), decretou o fim da pandemia da gripe suína.
Por Danielle Batista