Muitos dos distúrbios de origem psicológica permanecem sem tratamentos definitivos, entretanto, estudos científicos são realizados com o intuito de mudar essa realidade. A USP, por meio de seu Hospital das Clínicas, está realizando estudos com a finalidade de analisar tanto os novos métodos de tratamento para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) como a possibilidade de hereditariedade da doença.
Pessoas que se apresentarem como voluntárias e portadoras de tal distúrbio serão acompanhadas por médicos e especialistas pelo período de um ano com o objetivo de analisar a eficácia dos dois tratamentos estudados: o uso de medicamentos e a terapica cognitiva-comportamental. Pessoas entre 6 e 17 anos que apresentem algum tipo de comportamento repetitivo podem participar.
Um segundo estudo sendo realizado pela mesma instituição está analisando a hereditariedade do TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). Nesta segunda pesquisa, pais que já apresentaram distúrbios como TOC, fobia social, pânico ou ansiedade podem participar.
Caso não conheça a doença, trata-se de um problema que pode ter certa repercussão na vida da pessoa, principalmente no campo social, por se tratar de um problema de ocorrência de pensamentos e comportamentos obsessivos e compulsivos, sobre os quais o diagnosticado não possui muito controle. Aos olhos de outros, esse comportamento pode ser traduzido como uma mania, uma preocupação exagerada quanto à saúde, organização, simetria, higiene ou perfeição. A pessoa diagnosticada com TOC geralmente possui pouco ou nenhum controle sobre os comportamentos compulsivos.