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Autismo

O autismo trata-se de um distúrbio psicológico, uma alteração que compromete as habilidades de comunicação, compreensão e fala de um indivíduo, afetando desta forma diretamente o seu convívio social.

Devido às dificuldades de socialização e comunicação, no passado foi encarado como um tipo de retardamento mental, hoje já se sabe que não o é, uma vez que em muitos autistas a inteligência bem como a capacidade de fala não são afetadas.

Sua ocorrência, que predomina em crianças de sexo masculino, inicia-se ainda antes dos três anos de idade, denominando-se assim autismo infantil. O transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) difere então do autismo infantil por aparecer somente após os três anos de idade.

Causas do autismo

Ainda não há respostas conclusivas quanto às causas do autismo, o que o leva a ser considerado uma síndrome, isto é, um conjunto de sintomas.

Entretanto, alguns estudos evidenciam a possibilidade de ter-se o contato com metais pesadas como uma das possíveis causas. Metais como o cobalto, manganês, cobre, vanádio, molibdênio, estrôncio e zinco são considerados metais pesados, pois apesar de importantes para certas funções vitais do nosso corpo, sua concentração em níveis excessivos torna-os extremamente tóxicos. Outros metais como o chumbo, mercúrio e cádmio também são considerados pesados, porém não apresentam nenhum papel em nosso organismo e seu acúmulo pode causar graves doenças.

Tais materiais, no passado, eram muitas vezes lançados nos rios, solo ou na atmosfera como resíduos industriais, os quais poderiam então acumular-se na água que bebemos, nos alimentos que ingerimos ou no ar que respiramos, provocando assim fortes intoxicações, retardo mental, autismo e outras complicações.

Entretanto, a exposição aos metais pesados ainda não é cientificamente comprovada como uma das causas do autismo e, mesmo que fosse, não poderia ser a única razão, uma vez que várias outras substâncias também podem causar ou agravar tal situação, como o tabaco, álcool e poluição em geral.

Apesar de ainda não se conhecer a causa específica, várias suspeitas já foram levantadas:

  • Influência genética;
  • Substâncias tóxicas (como os metais pesados, poluição, tabaco ou álccol);
  • Vírus;
  • Intolerância imunológica;
  • Desordens de origem metabólica;
  • Infecções virais e/ou grandes doses de antibióticos nos três primeiros anos de vida.

Sintomas do autismo

Segundo pesquisas da Autism Society of American (ASA), os seguintes sintomas podem estar presentes desde os primeiros anos de vida da criança autista, alguns de forma mais branda, outros de forma mais severa:

  • Dificuldade de relacionamento com outras crianças;
  • Riso inapropriado;
  • Pouco ou nenhum contato visual;
  • Não quer ser tocado;
  • Isolamento;
  • Gira objetos;
  • Cheira ou lambe os brinquedos, Inapropriada fixação em objetos;
  • Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade;
  • Ausência de resposta aos métodos normais de ensino;
  • Aparente insensibilidade à dor;
  • Acessos de raiva – demonstra extrema aflição sem razão aparente;
  • Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares);
  • Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal);
  • Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina;
  • Age como se estivesse surdo;
  • Dificuldade de comunicação em expressar necessidades – usa gesticular e apontar no lugar de palavras;
  • Não tem real noção do perigo;
  • Irregular habilidade motora – pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos.

Espectros do autismo

O autismo não se apresenta de uma única forma, tendo diversos espectros, isto é, variações que apresentam as mesmas características comuns, além de um grupo de sintomas específicos para cada espectro.

Alguns espectros são a Síndrome de Asperger e o Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento.

Prevenção

Como ainda não há conclusões quanto às causas, não há medidas preventivas efetivas, entretanto recomenda-se que todos, principalmente mulheres grávidas e crianças, evitem os possíveis agentes causadores citados na seção “causas do autismo”.

Tratamento

Apesar de pouco se conhecer a respeito dessa síndrome ainda, pode-se utilizar da Medicina Alternativa Complementar no tratamento do dano causado ao organismo. Esse tipo de tratamento pode incluir dietas, terapias e tratamentos farmacológicos.

Deve-se lembrar que todo tratamento, quando iniciado tão cedo quanto for possível, conseguirá melhores resultados no paciente, inclusive naqueles com diagnóstico de autismo.

Leo Karnner foi o primeiro a classificar o autismo em 1943, logo após em 1944 Hans Asperger pesquisou e classificou a Síndrome de Asperger, um dos espectros mais conhecidos do Autismo

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