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Vacina contra gripe

Uma das melhores formas de prevenir e erradicar os focos de uma determinada virose em uma região ou país é por meio da vacinação. Na vacinação, amostras de vírus inativos são injetados em um organismo vivo a fim de que o mesmo desenvolva anticorpos capazes de neutralizar aqueles vírus, de tal forma que, quando em contato com o vírus em sua forma ativa, o mesmo já se encontre pronto para defender-se. A vacina contra gripe possui, desta forma, tal papel de auxiliar na defesa de nosso organismo contra uma das doenças mais comuns.

Só para se ter uma ideia, milhares de pessoas morrem anualmente, vítimas de variedades de gripe bastante comuns – e isso para não se contar o número de pessoas que são infectadas e, consequentemente, sentem-se temporariamente mais fracas e indispostas, prejudicando em muito a execução de suas atividades. Estima-se que a gripe espanhola de 1918, uma variação da H1N1, tenha matado de 50 a 100 milhões de pessoas!

A vacina contra gripe

Atualmente, a vacina contra gripe é um método aceito mundialmente no combate e prevenção da doença. No Brasil, anualmente são feitas campanhas para vacinar gratuitamente os grupos de pessoas de alto risco, isto é, aqueles que mais facilmente podem contrair a doença e/ou sofrer consequências graves devido às mesmas. Desta forma, busca-se reduzir a taxa de mortalidade dessa doença que, apesar de muitas vezes ser considerada como sendo “somente uma gripe”, pode ser tão prejudicial quanto qualquer outra doença considerada mais grave.

Vacina contra gripe

Aqui está uma lista dos grupos considerados grupos de risco e que devem ser vacinados:

  • Idosos (pessoas com faixa etária acima de 60 anos);
  • Grávidas a partir do terceiro mês de gestação;
  • Pessoas com doença renal crônica, anemia ou diabetes;
  • Profissionais da área de saúde;
  • Pessoas que estejam em algum tratamento que reduza a eficiência de seu sistema imunológico (quimioterapia e portadores do vírus HIV);
  • Pessoas com problemas cardio-respiratórios, como a asma, bronquites crônicas, enfisema, hipertensão e tuberculose;
  • Fumantes em geral;
  • Pessoas que convivem com alguma pessoa presente em um dos grupos anteriores.

Além disso, pessoas que não estejam presentes nos grupos anteriores, mas que não possuem alergia aos componentes da vacina, também podem ser vacinadas.

É muito importante a vacinação de profissionais da área de saúde, pois como estes lidam diretamente com diversas pessoas, sua contaminação pode levar à contaminação de muitas outras.

Estudos apontam que a eficácia da vacinação contra gripe é bastante alta, em torno de 70 a 90%. Infelizmente, é muito difícil conseguir uma eficácia de 100% ou próxima disso, uma vez que não se trata de um único tipo de vírus e sim de três grandes famílias de vírus, que se ramificam em inúmeras variações.

A vacinação de idosos comprovou ter uma eficácia um pouco mais reduzida, mesmo assim, sua aplicação conseguiu reduzir visivelmente a incidência de problemas respiratórios, como a pneumonia, que em muitos casos levavam à internação e morte.

Recomenda-se também que as empresas incentivem ou mesmo custeiem a vacinação de seus funcionários, pois tal medida ajuda a reduzir o absenteísmo, aumentando assim a produtividade, o que significa portanto benefícios para os funcionários e para as próprias empresas.

Como toda vacina, a vacina contra gripe pode levar a alguns efeitos adversos temporários, mas as chances são bastante baixas. Em 5% dos casos, reações leves como vermelhidão e inchaço discreto pode surgir na região da aplicação. Já em 1% dos casos, reações um pouco mais fortes envolvendo febre, mialgia, mal estar e erupções cutâneas também podem aparecer. Geralmente os efeitos adversos desaparecem após 24 a 48 horas, sem necessidade de cuidados especiais.

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